No mês passado, o governo anunciou uma linha de financiamento de capital de giro no valor de R$ 10 bilhões para socorrer as agroindústrias. As cooperativas agrícolas também receberam a sinalização de R$ 1 bilhão, mas as garantias exigidas são tantas que o dinheiro demora a ser liberado.
A falta de créditos provocada pela crise causou a demissão de cerca de 100 mil pessoas no setor de agronegócio nos últimos seis meses.
Apesar dos apelos dos deputados ligados ao agronegócio, Luciano Coutinho admitiu que o BNDES adota postura cautelosa na hora de conceder empréstimos. O fato de ser um banco público faz com que a instituição seja criteriosa para evitar a inadimplência.
? O BNDES desenvolveu uma cultura cautelosa que reflete numa taxa de inadimplência baixa: 0,15%. O cidadão brasileiro pode ficar tranqüilo. Os recursos públicos são aplicados com muita cautela ? disse Coutinho.