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Produtores de Mato Grosso começam plantio de milho

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os trabalhos de campo avançaram nas regiões médio-norte e norte do estado

Fonte: Pixabay

A semeadura do milho para a safra 2017/2018 em Mato Grosso deu início nesta última semana, no entanto, atingiu apenas 0,08% do total da área estimada, sendo reportados avanços apenas nas regiões médio-norte e norte do estado, com 0,19% e 0,03%, respectivamente.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o forte volume de chuvas desde a primeira semana do ano tem impossibilitado o andamento da colheita de soja em grande parte de Mato Grosso e, com isso, a semeadura já apresenta um atraso de 2 pontos percentuais frente ao que foi visto no mesmo período do ano passado.

Cabe salientar que outro fator que colabora para isso é a preferência ao cultivo do algodão segunda safra neste período, principalmente nas regiões oeste, sudeste e centro-sul do estado.

Assim, é esperado que os produtores aguardem condições climáticas melhores para procederem com a colheita da soja e, em conjunto, avançarem com os trabalhos da semeadura do cereal, ficando, assim, uma expectativa de avanços maiores a partir do dia 20 de janeiro.

Comercialização

A comercialização de milho na safra 2016/2017 em Mato Grosso encerrou 2017 com 94,96% da produção estimada. O mercado interno continua sendo o principal demandante, dado as ofertas mais atrativas neste período de entressafra, o que possibilitou negociações a um preço médio de R$ 17,17 a saca.

Quanto à safra 2017/2018, as vendas atingiram 19,98% até o mês de dezembro de 2017, com um avanço mensal de 3,5 pontos percentuais, visto que as incertezas quanto às condições climáticas no período de desenvolvimento da safra.

A falta de direção dos preços também dificultaram a fluidez de novos negócios, enquanto que as variações na Bolsa de Chicago (CBOT) e no dólar também não têm dado suporte necessário às ofertas. Com isso, a média do preço comercializado vem oscilando no mesmo patamar dos últimos dois meses, de R$ 16,71.

Para o próximo mês também é aguardada cautela em novas negociações, visto que os próximos meses serão decisivos para o desenvolvimento da safra e devem exigir atenção às condições climáticas e aos trabalhos de campo.

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