É o caso da distribuidora de grãos administrada por Geraldo Lacerda Carvalho, que, do ano passado pra cá, aumentou de 3% para 10% a sua participação no mercado. A empresa atende produtores de milho da região Sudoeste de São Paulo. Neste ano, em um só mês, o volume de vendas chegou a quase o mesmo de toda a safra passada, que foi de 3600 sacas de sementes de milho sacas. Só neste último mês de julho, a distribuidora de Geraldo comprou da indústria 3300 sacas.
De acordo com o administrador, a situação da empresa de sementes tende ainda a melhorar.
? Em uma semana, por exemplo, se sobrar 20% das sementes de milho, é muito ? aposta.
O produtor rural, Celso Ventura, acredita que o mercado está bom para comprar e vender. Ele pagou pela saca de sementes R$ 475, quase o mesmo preço de um ano atrás. Já na venda, ele obteve maior vantagem. Na safra passada, ele conseguiu receber R$ 16 pela saca de milho que colheu. Hoje, está vendendo a R$ 27. Foi aí que ele pensou em comprar já, toda a semente que vai precisar.
? O preço está melhor agora . Comprei antecipado porque a revenda começou a fazer um pouco de pressão, que ia terminar a semente que gosto de plantar. Daí, para evitar problemas, compramos tudo já, para área total ? revelou o agricultor.
Assim como Celso, outros produtores anteciparam a compra de sementes para a próxima safra, que deve ter aumento de área. O agricultor nem terminou de colher o milho safrinha ainda, mas já plantou boa parte da safra principal. Agora, o produtor está preocupado é com o clima.