A cada mês, as estimativas para perdas maiores na 2ª safra de milho vêm sendo reajustas para baixo. Após o impacto da seca, os produtores agora começam a fazer cálculos com os prejuízos que as geadas provocaram em algumas regiões.
Carlos Cogo, analista de mercado da Cogo Inteligência em Agronegócio apresentou dados mais recentes sobre a situação entre os principais estados produtores. “Em Minas Gerais, a quebra chega a 56% da produção. No Paraná, o percentual é de 54%. Importante lembrar que ainda não temos os resultados com base nas últimas geadas e esses números podem ser ainda maiores”, destaca Cogo.
Diante do cenário, as projeções para o milho safrinha ficam cada vez menores e a produção que antes era estimada em 82 milhões de toneladas, já está em 58,9 milhões de toneladas. “Isso derruba também a safra total brasileira, passando de uma estimativa inicial de 110 milhões para 85 milhões de toneladas, com 30% de quebra”.