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Saca do milho supera R$ 92 pela primeira vez no indicador Cepea; veja as notícias desta terça

Já no mercado da soja, a alta do dólar gera recuperação parcial das cotações no Brasil. Confira essa e outras notícias

  • Boi: arroba segue firme; cenário de oferta restrita permanece

  • Milho: saca supera R$ 92 pela primeira vez em Campinas (SP)

  • Soja: alta do dólar gera recuperação parcial das cotações no Brasil

  • Café: arábica permanece com variações limitadas

  • No Exterior: volatilidade aumenta nas bolsas na espera da reunião do FED

  • No Brasil: IBC-Br sobe acima do esperado em janeiro

Agenda:

  • Brasil: IGP-10 de março (FGV)

  • Brasil: dados sobre as lavouras do Paraná (Deral)

  • EUA: produção industrial de fevereiro (FED)

Boi: arroba segue firme; cenário de oferta restrita permanece

A consultoria Safras & Mercado voltou a registrar cotações firmes para arroba do boi gordo no início desta semana. De acordo com a análise da empresa, o ambiente de negócios permanece com um cenário de oferta restrita e sugere a continuidade do movimento de alta no curto prazo. A arroba está em R$ 312 em São Paulo, R$ 298 em Goiás e R$ 295 em Mato Grosso do Sul. Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram alta. O ajuste do vencimento para março passou de R$ 309,8 para R$ 313,8 e do maio, de R$ 303,95 para R$ 307,45 por arroba.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), na segunda semana de março foram exportadas 29,07 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada. O resultado ficou levemente abaixo do registrado na primeira semana. Ainda assim, a média diária exportada no acumulado do mês, até a segunda semana, ficou em 5,96 mil toneladas, número 4,2% acima do observado em março de 2020.

Milho: saca supera R$ 92 pela primeira vez em Campinas (SP)

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), superou os R$ 92 pela primeira vez dentro da série histórica. A cotação variou 0,48% em relação ao dia anterior e passou de R$ 91,73 para R$ 92,17 por saca. Portanto, no acumulado de 2021, o indicador teve uma alta de 17,19%. Em 12 meses, os preços alcançaram 60,07% de valorização.

Com a entrada da safra da soja, a exportação do milho segue com forte desaceleração e só deve voltar a aumentar com a chegada da safrinha. Na segunda semana de março, o Brasil exportou 41,13 mil toneladas de milho, o que resultou em uma média diária total para o mês de 22,64 mil toneladas. Como a base de comparação com o ano passado é favorável, o resultado por dia útil ainda ficou 5,4% acima do registrado em março de 2020.

Soja: alta do dólar gera recuperação parcial das cotações no Brasil

A alta do dólar em relação ao real gerou uma ligeira recuperação dos preços da soja no Brasil. O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), variou 0,67% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,71 para R$ 170,84 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 11,01% e em 12 meses, os preços alcançaram 85,33% de valorização.

Os embarques de soja seguiram acelerando na segunda semana de março e registraram a melhor semana do ano. Foram embarcadas 2,72 milhões de toneladas de soja no período, o que levou a média diária a 513,67 mil toneladas. Mesmo com o volume exportado ainda ganhando ritmo, o resultado ficou 4,1% acima do registrado em março do ano passado.

Café: arábica permanece com variações limitadas

O café arábica teve mais um dia de variações limitadas com direções opostas das cotações no exterior e do dólar em relação ao real. O indicador do Cepea variou -0,06% em relação ao dia anterior e passou de R$ 737,64 para R$ 737,18 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 21,51%. Em 12 meses, os preços alcançaram 36,42% de alta.

Em Nova York, após cinco dias de altas, as cotações dos contratos futuros do café arábica voltaram a recuar. O contrato com vencimento para maio, o mais líquido no momento, teve baixa de 0,68% e passou de US$ 1,33 para US$ 1,321 por libra-peso.

No Exterior: volatilidade aumenta nas bolsas na espera da reunião do FED

A volatilidade aumenta e as bolsas europeias e os futuros dos índices de ações dos EUA operam sem direção definida com o mercado no aguardo da reunião do FED, o Banco Central norte-americano. Nesta segunda-feira, 15, o Dow Jones e o S&P fecharam renovando recordes e foram impulsionados pela expectativa em relação à reabertura da economia nos Estados Unidos em virtude do ritmo avançado de vacinação.

A reunião de política monetária do FED, assim como do Banco Central brasileiro, começa hoje e termina amanhã. Os investidores aguardam principalmente as projeções para a economia e a sinalização futura para a taxa de juros. Pois, de acordo com as comunicações recentes de membros do FED, a expectativa é de que os juros permaneçam no patamar atual.

No Brasil: IBC-Br sobe acima do esperado em janeiro

O IBC-Br, um indicador do Banco Central do Brasil que busca calcular uma prévia mensal do PIB brasileiro, subiu 1,04% em janeiro na comparação mensal e ficou acima do esperado pelo mercado. O índice acelerou de 0,64% na medição anterior. A projeção mediana coletada pela Bloomberg era de uma alta de 0,50%.

Na comparação anual, porém, o indicador mostrou uma queda de 0,46% e no acumulado em 12 meses, o recuo chegou a 4,04%. Estes resultados sinalizam a dificuldade de recuperação da atividade econômica com a pandemia ainda causando restrições.