O mercado brasileiro de milho encerrou a semana mantendo firmeza nas cotações. Nesta sexta-feira, 25 os preços voltaram a ficar entre estáveis e mais altos. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado encontrou dificuldades para obtenção de ofertas, limitadas, o que garante sustentação aos valores do cereal.
No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 64,10/66 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), a cotação chegou a R$ 64/65 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 58/60 a saca em Cascavel. Em São Paulo, os valores ficaram entre R$ 62/63 na Mogiana. Em Campinas CIF, o preço foi de R$ 63,50/66 a saca.
No Rio Grande do Sul, a saca foi negociada entre R$ 66/68 em Erechim. Em inas Gerais, o preço ficou em R$ 57/60 a saca em Uberlândia. Em Goiás, a cotação esteve em R$ 55 – R$ 56 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, o valor foi de R$ 54/55 a saca em Rondonópolis.
Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta sexta-feira, 25 com preços significativamente mais altos. O mercado buscou suporte na boa demanda para o cereal norte-americano, especialmente por parte da China. Os investidores também começam se posicionar frente ao relatório de estoques trimestrais de milho do país na posição 1 de setembro, que serão divulgados no próximo dia 30 e que deve indicar volumes menores frente aos registrados em junho.
Na semana, a posição dezembro acumulou queda de 2,14%.
Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,65, com alta de 1,75 centavos, ou 0,48%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 3,73 por bushel, recuo de 1,00 centavo de dólar, ou 0,26%, em relação ao fechamento anterior.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,79%, sendo negociado a R$ 5,5560 para venda e a R$ 5,5540 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5360 e a máxima de R$ 5,5890. Na semana, o dólar registrou alta de 3,37% frente ao real.