Os agricultores cadastrados foram selecionados pelo Arranjo Produtivo Local (APL) de Ovinocaprinocultura. Em cada um dos municípios, serão implantados dois módulos do programa, que vão incluir 100 famílias.
Além do repasse dos animais, que ocorre por meio de um contrato de empréstimo, os produtores vão receber assistência técnica da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e orientações sobre manejo e nutrição animal, beneficiamento da produção e comercialização.
? Os agricultores beneficiados têm por obrigação devolver dois animais por ano, após um período de carência de dois anos, que serão usados para inclusão de outros agricultores no programa ? explicou o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Edson Maruta.
Cada família incluída no programa recebe sete ovelhas mestiças da raça Santa Inês, que é adaptada às condições do semiárido alagoano, e cada grupo de quatro famílias compartilha um carneiro reprodutor puro origem, registrado numa associação nacional.
? Os animais terão ganho de carcaça e ganho de peso, e isso é bom para o agricultor, que vai aumentar sua renda, e pode servir para um abate em escala industrial, uma vez que o rebanho de todo o Estado vai aumentar ? frisou.
? O governador Teotonio Vilela determinou que a Secretaria da Agricultura focasse suas ações em prol da melhoria das condições de vida das famílias do campo, por isso, conduzimos alguns programas de inclusão produtiva e outros de apoio à comercialização. No caso do Alagoas Mais Ovinos, uma atividade está sendo fortalecida e isso está gerando mais renda no campo para o agricultor familiar ? esclareceu o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas.
Ao todo, o Programa Alagoas Mais Ovinos vai repassar a 750 famílias de agricultores familiares do Sertão e da região da Bacia Leiteira mais de 5.200 animais. Até o momento, quase quatro mil animais já foram entregues, por meio de um contrato de empréstimo.