O mês passado foi de recorde para a exportação de milho. De 1º a 30 de setembro, o país enviou para o exterior 6,78 milhões de toneladas do cereal e, com isso, alcançou o melhor volume registrado para o período.
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Até então, o melhor setembro para as exportações de milho pelo Brasil havia sido o de 2019. Na ocasião, 6,44 milhões de toneladas do produto agrícola haviam sido embarcadas para o mercado internacional. Crescimento de 5,4% — no comparativo do nono mês de 2022 com o mesmo período de três anos atrás.
No acumulado de janeiro a setembro, 2022 já é responsável pelo embarque de 24,68 milhões de toneladas. Volume que já supera o alcançado no consolidado de 2021, quando 20,49 milhões de toneladas do cereal foram exportadas.
Projeção para a exportação de milho
Levando-se em consideração a média registrada no último trimestre dos últimos quatro anos (ou seja, desde 2018), há o potencial para o Brasil fechar 2022 com o total de 35 milhões de toneladas exportadas do cereal.
Caso a projeção se confirme, o atual ano será o segundo melhor da série histórica — iniciada em 2018 — em relação ao volume de milho exportado. O recorde, por ora, é de 2019, quando 42,75 milhões de toneladas do produto foram para fora do país.
Receita recorde?
Em termos de receita, porém, há a possibilidade de 2022 ser o ano em que o Brasil mais conquistou receita com embarques de milho para o exterior. Do começo do ano até o fim de setembro, a receita já é a segunda melhor, com US$ 6,91 bilhões. Conforme registros da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, a receita ficou em US$ 7,28 bilhões em 2019.
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