Representantes das agroindústrias e produtores avícolas do Rio Grande do Sul se reuniram nesta quarta-feira, dia 14, para avaliar a situação do mercado de grãos, em especial o milho, que é um dos principais componentes da ração das aves.
Em 2016, quando registrado um dos mais altos preços do grão e baixa oferta, o setor deu início a alternativa de importação de milho da Argentina e Paraguai e já na época instituiu esta alternativa como estratégia futura. Este movimento foi reforçado com a recente informação de que um grande player do mercado vai começar a importar de consideráveis volumes de milho para entrega já em abril deste ano.
“Ainda estamos sofrendo os impactos da crise econômica e política que o país atravessa e agora com este movimento de alta do preço do milho e redução na safra, retomaremos as ações para importar milho, caminho que já trilhamos em 2016 e que continua aberto”, disse o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura e do Sindicato das Indústrias Avícolas do Rio Grande do Sul, Nestor Freiberger.
Além das ações para importar milho da Argentina e Paraguai o setor vai retomar o pleito de importação de milho dos Estados Unidos, pedido encaminhado ao Ministério da Agricultura na crise de 2016.
A avicultura do Rio Grande do Sul consome aproximadamente 2,8 milhões de toneladas de milho e este ano deve importar de outros estados e de outros países em torno de 1,5 milhões de toneladas do grão.