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Sob risco de interdição, Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de SP (Ceagesp) será reformada

Permissionários estavam exaltados com rumores de um possível desabamentoAs feiras de flores, frutas, verduras e o "varejão" da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) vão mudar de lugar por problemas de infraestrutura no pavilhão onde ocorrem. Vistoria da Subprefeitura da Lapa, a pedido do Ministério Público, obrigou a direção a iniciar uma reforma imediata ou interditar o local, que está repleto de infiltrações, fiação exposta, telhado instável e ferrugem no teto e nas pilastras.

A companhia decidiu começar a reforma até dezembro. Além da determinação da subprefeitura, outra vistoria feita em agosto pelo Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) encontrou o sistema de proteção contra incêndio defasado e mandou revisar os hidrantes, trocar os quadros de luz ? de madeira ? e a sinalização de equipamentos de incêndio e rotas de fuga.

A Ceagesp tem até esta quarta para apresentar um laudo estrutural do pavilhão e um cronograma de obras. Também nesta quarta, o diretor-presidente da companhia, Mario Maurici, deverá reunir-se com a empresa responsável pela reforma. Se essa for por módulos, os vendedores terão de se “espremer” no espaço restante do pavilhão. Caso a reconstrução do pavilhão inteiro seja necessária, todos precisarão mudar para um espaço ainda indefinido.

Desabamento

Uma reunião de emergência foi convocada nesta terça pela diretoria para prestar esclarecimentos aos permissionários, exaltados com os rumores de um possível desabamento do pavilhão. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Flores e Plantas do Estado (Sincomflores), Paulo Murad, um laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) apresentado pela própria Ceagesp em 2006 falava do risco iminente de queda da marquise.

Em nota, a Ceagesp afirmou que o local não corre nenhum risco iminente de desabamento. Além disso, a direção da companhia vai procurar a Subprefeitura de Lapa para saber se as providências “que já tomou e vai tomar são suficientes para evitar uma possível interdição”.

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