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Suinocultura encerra fevereiro amargando preços baixos

Cotações caíram nas principais praças de comercialização do produtoO mercado brasileiro de carne suína encerra o mês de fevereiro amargando novas quedas de preço nas principais praças de comercialização, o que acentua o período de dificuldade enfrentado pelo setor.

Segundo analistas da agência Safras e Mercado, a dificuldade maior na quarta semana do mês, e que culminou em novo revés nas cotações, foi a demanda, diante do feriado de carnaval. Com o fim das férias escolares, por outro lado, a expectativa é de que a situação melhore um pouco para o setor, dizem os especialistas.

Desde a semana passada, o preço recuou R$ 0,50 em São Paulo, com a arroba passando de R$ 41 para R$ 40,50. Houve recuo nos preços pagos pelo suíno vivo nos demais Estados do Brasil.

No Rio Grande do Sul, os preços caíram cinco centavos ante à última semana, atingindo patamares de R$ 1,75 na integração e de R$ 1,85 no interior. Santa Catarina operou com valores de R$ 1,75 para o quilo na integração e de R$ 1,85 no interior, queda de cinco centavos frente à semana passada. O Paraná indicou recuo de cinco centavos no preço ante à semana passada, cotado a R$ 1,80 para o quilo vivo no oeste do Estado. No mercado livre paranaense o valor recuou de R$ 1,80 para R$ 1,75.

Em Mato Grosso do Sul o preço em Campo Grande teve queda de cinco centavos, cotado a R$ 1,85. Em Mato Grosso também houve recuo de cinco centavos no preço, que passou de R$ 1,75 para R$ 1,70. Em Goiás, o valor pago pelo quilo passou a R$ 2,20, ante os R$ 2,25 praticados na semana anterior. Já em Minas Gerais o valor pago pelo quilo vivo do suíno caiu de R$ 2,20 para R$ 2,15.

Em âmbito interno, o novo limite de custeio para a suinocultura vem trazendo descontentamento a alguns produtores do Paraná. O diretor do Sindicato Rural de Guarapuava e secretário da comissão técnica de suinocultura junto à Federação de Agricultura do Estado, Wienfried Leh, criticou o volume de recursos de R$ 60 mil definido como o novo limite de custeio para o setor. Segundo ele, o volume é insuficiente e chega de forma tardia para o produtor.

? Quando se fala do aumento de R$ 36 mil para R$ 60 mil é tudo muito bonito. Mas para o produtor ter acesso a esse dinheiro é praticamente impossível, porque ele vai pedir a verba em situação de pré-insolvência e a documentação exigida para liberar o crédito demora de três a seis meses. Até lá, ele vai fechar a porteira ? observou.

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