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Diversos

Veja o que deve mexer com o mercado do milho na próxima semana

O mercado do cereal está atento ao movimento de queda dos preços no Brasil observado ao longo da última semana

Foto: Renata Silva/Embrapa Rondônia

Para a próxima semana, o mercado de milho vai focar suas atenções para os preços no Brasil, que têm apresentado sucessivas quedas. No cenário externo, analistas esperam por fatores que podem elevar os preços na Bolsa de Chicago.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Paulo Molinari.

  • Mercado externo sem uma nova grande variável para o milho para sustentar o rompimento da resistência de US$ 4.30/bushel;
  • China não tem realizado compras nos volumes que o mercado espera;
  • O trigo opera mais acomodado com melhorias climáticas nas safras de inverno;
  • As exportações dos EUA avançam normalmente e sem surpresas;
  • Chuvas na Argentina vão ocorrendo e viabilizando o avanço do plantio;
  • Não há outro grande apelo de demanda global neste momento sobre o produto norte-americano;
  • O mercado precisa de algo novo para romper a barreira dos US$ 4.30;
  • O mercado brasileiro acusa uma forte baixa interna neste início de dezembro;
  • Infelizmente, a concentração de venda pelos produtores em um momento em que se esperava esta maior oferta é o grande ponto de pressão sobre as cotações;
  • Sem dúvida, a redução do ímpeto de compra pelos exportadores e a valorização do Real ajudam. Mas o interesse de venda neste momento é o grande peso para os preços;
  • Por outro lado, os consumidores internos têm posições de estoques para esta virada de ano e procuram, agora, colocar os preços nos níveis mais baixos possíveis antes de retomar os negócios;
  • O mercado interno precisa testar esta pressão de venda dos produtores e encontrar um novo fundo, para retomar novos movimentos de alta quando à colheita da soja se iniciar;
  • Mercado interno agora fica ao sabor deste movimento de venda pelos produtores nesta transição de ano;
  • A quebra de produção no Sul do Brasil ainda é a variável que mantém a curva altista para o primeiro semestre.
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