Ele afirmou que não haverá descontinuidade nas políticas ambientais de governo e que não haverá impunidade para desmatadores e poluidores.
? A equipe continua a mesma e todos os cargos praticamente vão ficar. Os programas também. Os poluidores estão achando que vão poder desmatar, mas vão se arrepender, vão pagar caro, porque a impunidade não vai voltar ? advertiu Minc, que deve deixar o cargo em abril para candidatar-se a deputado pelo Rio de Janeiro.
Sobre a pauta ambiental, o ministro lembrou de questões regulatórias e de infraestrutura.
? A principal coisa agora é regulamentar a Lei do Clima e o Fundo de Mudanças Climáticas, que é de R$ 1 bilhão por ano. Também vamos nos voltar mais para as questões urbanas, como lixo, saneamento e aproveitamento do metano.
Minc disse que novas áreas de proteção serão definidas até o final do ano.
? Vamos criar quatro unidades de conservação na Bahia e mais duas no Piauí. Este ano é da biodiversidade. Acontecerá uma Conferência das Partes [COP] em Nagoia, no Japão, em outubro. E o Brasil preside o grupo dos megabiodiversos dos 17 países que têm 75% da biodiversidade do mundo inteiro. Acho que a gente tem que jogar pesado na proteção ? disse.
O ministro também adiantou que será lançado no início do próximo mês um grande plano de combate ao desmatamento do Cerrado, nos moldes do que já existe para a Amazônia, que envolve corte de crédito para desmatadores, barreiras em entroncamentos, fiscalização conjunta com a Polícia Federal e a lista dos municípios que mais desmatam.