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Ministério da Agricultura afirma que em 15 dias produtores devem ter acesso ao benzoato de emamectina

Produto, que teve importação emergencial autorizada para controle da helicoverpa, estará disponível nos Estados de Mato Grosso e BahiaO coordenador geral de Registro de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel, falou sobre a legislação que regula o registro de defensivos químicos no país na Câmara Temática de Insumos, nesta segunda, dia 25, em Brasília. Ele afirmou que, em quinze dias, os produtores de Mato Grosso e da Bahia devem ter acesso ao benzoato de emamectina, produto que teve a importação emergencial autorizada para combater a lagarta Helicoverpa armigera.

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Agricultores, cooperativas e empresas de Mato Grosso e da Bahia já podem solicitar ao Mapa a importação agrotóxico. Rangel disse que além dos documentos descritos na portaria, os interessados devem apresentar planos de contingência, evolução de embalagens e dispensação.

– Nós vamos avaliar esses documentos, se enquadram de fato nessas questões, vamos autorizar apenas as quantidades estabelecidas para que seja colocado no campo, controlando a lagarta nessas lavouras. A expectativa é que recebamos esses documentos ainda nesta semana enum prazo de máximo 15 dias esse produto esteja no Brasil à disposição do agricultor para fazer as primeiras aplicações – salienta o coordenador da pasta. 

Durante a reunião, o representante do Mapa defendeu uma atualização do marco regulatório dos defensivos químicos. UIm projeto de lei para desburocratizar o processo de registro de produtos está sendo estudado pela Frente Parlamentar Agropecuária.
 
– A lei de agrotóxico é de 1989 e merece ser revista em alguns pontos. O Mapa concorda com isso e os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente vem discutindo com a Casa Civil. A proposta da Frente Parlamentar Agropecuária é ousada, que visa modernizar o processo da legislação. A ideia é que ao receber essa demanda da frente parlamentar o governo federal possa olhar sobre isso e criar um novo marco legal – destaca.

– Os três Ministérios sabem que nós não  podemos ficar nessa letargia, nessa dificuldade da liberação de produtos. O Brasil, hoje, é uma potencia mundial. É preciso manter a sua produtividade e sua competitividade e a liberação desses produtos é vital – conclui o presidente Câmara Temática de Insumos, Luiz Antonio Pinazza.

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