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De acordo com o fiscal do serviço de Sanidade Vegetal do Estado, Jairo Carbonari, a principal preocupação é intensificar o monitoramento das lavouras gaúchas.
Apesar dos prejuízos que a lagarta vem causando em outros Estados, o diretor de Defesa Vegetal do Rio Grande do Sul, José Motta, garantiu que embora o momento seja de alerta no Estado, ainda não há motivo para pânico. Segundo ele, o grupo já está em ação.
Para conter o avanço da praga e minimizar possíveis prejuízos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) defendeu um aprofundamento nos estudos sobre o comportamento da lagarta no Estado. De acordo com o engenheiro agrônomo da Embrapa, Paulo Roberto Valle Pereira, isso pode definir o sucesso ou o fracasso das ações.
Estudos
As primeiras amostras da praga foram coletadas em dezembro do ano passado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Embrapa. Os estudos começaram com lagartas de lavouras de soja do verão passado, localizadas no norte do Estado.
O pesquisador da UPF, José Roberto Salvadori, coordenou as atividades na região e contou que o diagnóstico oficial demorou quase um ano por causa da dificuldade da identificação.