O terminal privado de grãos do Maranhão, que está sendo construído no porto de Itaqui, terá capacidade de escoamento de 5 milhões de toneladas por ano e deve começar a operar no segundo semestre de 2014. Apesar de considerar o projeto importante, os participantes da reunião acreditam que ainda é preciso resolver os problemas dos portos da região do sul e sudeste do país, que são os mais utilizados.
Conforme Edeon Ferreira, diretor executivo da Pro Logística, ainda não será possível minimizar o problema do sul e do sudeste. Dessa forma, o volume a ser escoado por Santos e Paranagua vai continuar sendo um problema na próxima safra.
Também foi discutido na reunião o modelo de licitação dos terminais. Segundo o setor, os relatórios apresentados pela estruturadora brasileira de projetos, responsável pelos estudos e elaboração do plano, não atendem às necessidades dos portos.
– O problema é que, como as concessões estão acontecendo, os estudos feitos pela própria comunidade portuária não estão sendo considerados – afirma Roberto Carsalade Queiroga, diretor de assuntos governamentais da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil.
O segmento defende a inclusão de pareceres de autoridades portuárias e de membros da comunidade, antes do projeto ser concluído.