Segundo coordenadora do projeto, Maria Júlia Godoy, os recursos são utilizados para o monitoramento da praga, capacitação de profissionais, projetos de educação sanitária, implantação de planos de emergência e divulgação do programa. Desde 1996, os técnicos do ministério desenvolvem medidas em parceria com os profissionais das Agências de Defesa Agropecuária estaduais para controlar a praga.
As áreas consideradas de alto risco para a disseminação da mosca-da-carambola são: Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima. Na zona de risco médio estão: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Os demais Estados estão classificados como de baixo risco. As principais formas de disseminação são o transporte de frutos contaminados e os locais de comercialização desses produtos.
A mosca-da-carambola é originária da Malásia e Indonésia e foi encontrada no Suriname em 1985. Chegou à Guiana Francesa em 1989 e, em 1996, surgiu o primeiro foco no Brasil, no município de Oiapoque, no Amapá. Em 2007, a praga apareceu na fronteira do Amapá com o Pará, mas foi erradicada no Estado em 2008. O ciclo de vida da mosca é de 126 dias.