? O balanço da viagem é positivo porque a nossa presença nesses países é a garantia de que eles vão dar retorno das missões e das viagens realizadas ao Brasil ? avalia o diretor.
Na Malásia, Cançado recebeu a informação de que dois frigoríficos de carne bovina foram habilitados a exportar para o país asiático, um deles localizado em São Paulo e outro em Goiás. A autorização é o resultado das inspeções realizadas em fevereiro deste ano, pelas autoridades sanitárias da Malásia, a frigoríficos brasileiros. Ao todo, 22 indústrias de aves e duas de bovinos foram auditadas.
? As autoridades informaram que, do ponto de vista sanitário, todos os frigoríficos de aves foram aprovados. Houve restrições somente quanto aos requisitos específicos da Malásia para abate halal ? explica Cançado.
? Técnicos da Malásia virão ao Brasil para dar o treinamento e adequar o abate para possibilitar as exportações de aves ao país ? afirma.
As unidades de carne bovina foram aprovadas em ambos os aspectos. Durante reunião na Indonésia, com técnicos do Ministério da Agricultura, também ficou acertada a vinda de representantes até o fim do ano ao Brasil para habilitar frigoríficos brasileiros para exportação de carne de peru.
Em Tóquio, ficou acertada a vinda de uma missão japonesa ao Brasil na segunda quinzena de agosto. A viagem foi definida depois de reunião com técnicos do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão. O objetivo da missão é verificar o sistema de inspeção brasileiro para liberar as vendas de carne suína.
Além disso, o diretor concluiu a negociação de um novo certificado sanitário para aves com o Japão. O documento garante que, em caso de ocorrência de qualquer foco de doença, somente a área afetada ficará restrita a exportar e não o país inteiro, como acontece hoje. O Brasil já é o principal fornecedor de carne de aves para o Japão. Em 2010, a receita com carne de frango exportada para o país asiático ultrapassou US$ 200 milhões.