As companhias já sugerem áreas de refúgio: para o milho, a orientação é de 10% da plantação, para a soja, 20%, e para o algodão, 5%. As áreas de refúgio ficam ao lado das lavouras com a tecnologia Bt, onde é plantado o cultivo convencional.
Na próxima semana, o ministério promete apresentar o rascunho de uma Instrução Normativa criando o Comitê Técnico Científico, que será composto por entomologistas de instituições como Embrapa e USP, além da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), de lideranças rurais e técnicos do governo.
O comitê terá como ponto de partida a avaliação dos percentuais propostos pelas empresas, mas com relação ao milho Bt, já é certo que os produtores queiram ampliar a área de refúgio, já que em alguns plantios o milho transgênico não está sendo eficaz no combate às lagartas, exigindo até cinco aplicações de defensivos. A regulamentação deve sair ainda em 2014, mas começará a valer a partir de 2015.
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