De acordo com o coordenador-geral de Qualidade Vegetal da SDA, Fernando Penariol, o governo já se reuniu com representantes das cadeias produtivas da maçã, castanha-do-brasil e pimenta-do-reino para discutir as questões de monitoramento e controle de resíduos e contaminantes. Na próxima semana, se encontra com membros dos setores da manga e uva.
? Entendemos que o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) e essa portaria, que envolve tanto o autocontrole por parte das casas de embalamento de frutas, como por oficiais do Ministério da Agricultura, contribuirão para garantir alimentos seguros ? ressaltou Penariol.
No encontro, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apresentou termo de referência para elaboração de estudo socioeconômico do setor de hortaliças no Brasil. O objetivo é delinear o perfil da cadeia produtiva, ao coletar dados sobre produção, área, localização geográfica, padrões tecnológicos e produtividade média nacional e regional. Além disso, serão identificadas as características do mercado consumidor, as principais empresas exportadoras e unidades de produção.
Em 2005, por ocasião das restrições impostas em decorrência dos focos de febre aftosa no Brasil, Santa Catarina deixou de exportar carne suína para a Rússia. Desde então, mesmo com a revogação da medida e com o status internacional de livre de febre aftosa sem vacinação, o estado não tinha plantas habilitadas para vender o produto àquele mercado.