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Ministra da Casa Civil diz que países emergentes serão parte da solução da crise

Para Dilma Rousseff, política de expansão adotada no Brasil deve servir de modeloOs investimentos em infra-estrutura serão apresentados como cartão de visita do Brasil na Itália e na reunião do G-20, que ocorre no próximo sábado, dia 15, em Washington, nos Estados Unidos. De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem a Roma (Itália), a política de expansão adotada no Brasil deve servir de modelo para sair da crise, tanto para países emergentes quanto para nações desenvolvidas.

Logo após deixar a Embaixada do Brasil na Itália, onde participou de reunião com o presidente Lula, Dilma ressaltou que parte da solução da crise está nas mãos dos países emergentes.

? Os Estados Unidos estão investindo em energia elétrica, até porque eles tiveram sucessivos apagões. Isso é política de expansão, não de contração. A diferença é que nós fizemos todo um trabalho de investimento antes ? ressaltou.

Para a ministra, a grande diferença da atual crise financeira é que os países mais pobres não apresentam sinais de fragilidade econômica.

? No passado, os países emergentes quebravam. Quando a crise ocorria, se transformava primeiro em uma crise financeira e depois em uma crise fiscal. Quando ela se transformava em uma crise fiscal, os governos se tornavam impotentes pois não podiam tomar medidas expansionistas. Ao contrário, os governos cortavam fortemente investimentos porque era essa a política do FMI ? criticou.

A ministra disse ainda que não tinha conhecimento de detalhes sobre as ações anunciadas pela China, mas que sabia que tinham o mesmo cunho das medidas adotadas pelo governo brasileiro, ou seja, o objetivo de expandir a economia. Neste domingo, a China anunciou um plano de retomada econômica de 4 trilhões de yuans (o equivalente a US$ 586 bilhões) até o fim de 2010. O pacote tem o objetivo de estimular a demanda interna diante da desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país e da estagnação das exportações, devido à crise financeira mundial.

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