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Agricultura

Ministra da Agricultura nega que vá paralisar demarcação de terras

Questionada sobre liberação de novas moléculas, Tereza Cristina afirmou que a Anvisa “resolveu trabalhar” e dar sequência a processos parados há anos

Tereza Cristina, ministra da Agricultura
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou durante audiência realizada no Senado nesta quarta-feira, dia 27, que a pasta vai realizar demarcação de terras, ao contrário do que vem sendo dito sobre a paralisação total da delimitação de novas áreas.

“O Brasil tem 13% de áreas indígenas e o setor agropecuário ocupa só 9%. A miséria dos índios não está relacionada com terras. Precisamos de política pública nacional para que eles tenham como viver com dignidade. Hoje, eles só são olhados pela questão da demarcação de terras. Mas eles precisam de saúde, educação. A mortalidade infantil indígena é vergonhosa. Esse Congresso tem que cobrar isso. Demarcação de terra tem que fazer sim, a lei prevê. Não podemos burlar a lei, a Constituição é clara”, declarou.

 

Ela também disse que a “ideologia” usada no processo de demarcação nos últimos anos gerou conflitos em todo o país. A área responsável pela demarcação de terras indígenas, no entanto, ainda não foi transferida para o ministério, segundo ela.

Agrotóxicos

Questionada sobre a liberação de novas moléculas de agrotóxicos no Brasil em 2019, Tereza Cristina afirmou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) “resolveu trabalhar” e dar sequência a processos que estavam parados há anos.

Segundo a ministra, tratam-se de ingredientes que já estavam liberados para uso no país, mas que poucas empresas podiam produzir. A medida, disse, deve ajudar a reduzir a concentração de mercado nesse segmento e a dependência do produtor.

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