? O ganho foi imenso. E só houve esse ganho com o apoio e a determinação da presidenta Dilma Rousseff ? afirmou o ministro em entrevista coletiva depois de participar de um seminário na capital paulista.
Para o ministro, as mudanças na exigência de manutenção de áreas de preservação permanente (APPs) e reserva legal em propriedades rurais são positivas. A possibilidade de compensação das reservas legais em outras propriedades dentro de um mesmo bioma também vai garantir a criação de “reservas realmente eficientes” no país.
Você está satisfeito com o texto aprovado pela Câmara dos Deputados?
Rossi reconheceu, porém, que o Código deve passar por alterações no Senado. Ele disse que o governo está preocupado com a possibilidade de anistia a proprietários rurais que desmataram ilegalmente e deve trabalhar para que o texto do projeto seja modificado.
? A presidente expressou uma preocupação. As pessoas que agiram contra a lei, de forma indiscriminada, não podem ser simplesmente anistiadas. Ela vai fazer gestões para que aperfeiçoemos a lei no Senado Federal, o que é perfeitamente possível ? disse o ministro.
O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho da Silva, também esteve no seminário e defendeu o texto do Código Florestal aprovado na Câmara. Ele disse que o setor agrícola vai trabalhar para que o projeto passe pelo Senado sem mudanças.
? Esperamos que o projeto saia do Senado como entrou ? observou ele.
Silva afirmou ainda que os agricultores pretendem se reunir com a presidente Dilma Rousseff para convencê-la que o projeto aprovado na Câmara é o melhor para a agricultura e o meio ambiente.
? A presidente está muito influenciada pelos ambientalistas. Queríamos conversar com ela para esclarecer que o código é muito positivo ? concluiu.