– Em nossa primeira visita conseguimos abertura para a soja transgênica e agora abrir mercado para a exportação de milho – explicou.
De acordo com o ministro, o Brasil exporta hoje 20 milhões de toneladas de milho para vários países sem contar com a China, que pode receber até 10 milhões de toneladas de milho brasileiro.
– Ainda temos este excedente que podemos exportar para China, com preços compatíveis ao mercado chinês, sem a menor dificuldade. Queremos que o produtor tenha tranquilidade de que o que ele produzir vai ser comercializado porque tem mercado para isso – disse.
Andrade acrescentou que para embarcar o cereal, faz-se necessário apenas um acerto entre os empresários.
O presidente da Câmara setorial da Cadeia Produtiva do milho e sorgo, Cesário Ramalho pede cautela aos produtores na hora de plantar. Há receio que a produção recorde nos Estados Unidos, um dos principais exportadores de milho, possa influenciar o mercado externo na procura pelo produto brasileiro.
– Tudo isso a gente tem que aguardar o fato é que o Brasil tem excesso de produção. Perto de 80 milhões de toneladas. Estamos com preços deprimidos internamente. A safra brasileira e Argentina, juntas, é a metade dos americanos. Então, precisamos ter um pouquinho de calma – salienta Ramalho.
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