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Para Geller, a conquista deve-se ao domínio das tecnologias de alta performance pelos produtores, que, em resposta, obtêm mais produtividade.
– Os produtores brasileiros estão cada vez mais organizados e atentos às novas tecnologias. Em contrapartida, temos nos empenhando em solucionar os gargalos da agricultura, como é o caso dos excedentes de produção. Com isso, vemos um grande avanço no desenvolvimento da agricultura brasileira – afirmou.
O desafio, que no primeiro ano (safra 2008/2009) não teve nenhum produtor com registro superior a 90 sacas por hectare, vem alcançando médias cada vez mais altas. Nesta safra, todos os agricultores que venceram tiveram médias acima de 100 sacas por hectare.
– Este desafio proposto pelo Cesb faz com que, a cada ano, os produtores se empenhem em produzir mais e mais. Temos apoiado com legislação, orçamento para investir em tecnologias, capacitação e respostas rápidas aos enfrentamentos necessários. Queremos que o produtor tenha sucesso – sublinhou Geller, acrescentando que com tecnologia é possível quebrar as marcas no próximo ano.
Há quatro anos, Steiz, o número 1, começou a investir em tecnologia de precisão. Entre as práticas adotadas estão adubação hidrogenada e redução do espaçamento entre as plantas.
– São práticas tradicionais da agricultura; toda nova tecnologia é bem-vinda, mas não perdendo o foco das práticas com plantio bem feito e controle de pragas bem feito – destacou o produtor rural.
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– O que nós temos até então são algumas questões técnicas que têm aparecido com frequência muito grande nos produtores que alcançam essa produtividade, um deles é o arranjo espacial de plantas. O que dá para ver hoje claramente, com resultado de algumas instituições de pesquisa, é que existe possibilidade de aumento de produtividade com melhor arranjo das plantas dentro das áreas, ou seja, mudança de espaçamento, aumento de população, coisas desse tipo – explica o vice-presidente da Cesb, Odilio Balbinot Filho.
O produtor bateu o recorde de produtividade nas seis edições do desafio e foi também o vencedor da Região Sul. No Centro-Oeste, a produção vencedora colheu 109,9 sacas por hectare; no Sudeste, 100 sacas, e no Norte/Nordeste, 92,4 sacas.
– Ter aqui áreas consolidadas e auditadas que comprovam ter potencial, 100, 110 sacas por hectare, mostra a capacidade do nosso produtor e o potencial de crescimento por área plantada, que acaba promovendo sustentabilidade, porque você tem potencial de crescimento sem abrir novas áreas – acrescentou Geller.
Os vencedores do concurso ganharam uma viagem aos Estados Unidos, onde visitarão lavouras e centros de pesquisa.
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