– Tenho conversado com representantes do Ministério dos Transportes para elaborar ações conjuntas que auxiliem no escoamento da produção agrícola e pecuária do país. Estou convicto que o novo gestor da pasta fará uma gestão tão eficiente quanto o ex-ministro Paulo Sérgio Passos e será dada continuidade às negociações em favor das melhorias logísticas para o produtor brasileiro – ressaltou Antônio Andrade.
Durante a cerimônia de posse, a presidente relembrou a reestruturação da capacidade do Estado de planejar a logística, que começou com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dilma disse ainda que o governo federal ficou muitos anos sem investir consideravelmente em projetos de rodovias, ferrovias e portos, o que teria comprometido, inclusive, a capacidade de se criar projetos bem elaborados. Para acelerar as obras, ela ressaltou a importância do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que agiliza as licitações, e as parcerias com a iniciativa privada, como a que prevê R$ 133 bilhões para construção de ferrovias.
– Desde agosto do ano passado, além das atividades e atribuições que o Ministério dos Transportes tem, de duplicar, de ampliar e de construir ferrovias, nós lançamos um ousado processo no sentido de chamar a iniciativa privada para, conosco, fazer o desenvolvimento da logística brasileira. Tanto na área de rodovias, quanto na de ferrovias. Essa parceria é algo crucial para o Brasil e é apenas a primeira etapa. Fazer 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias – afirmou.