Conforme Lobão, “Furnas não está no Equador” e apenas “prestou um serviço de consultoria e de fiscalização durante a construção de uma hidrelétrica e no consórcio com empresas do Equador”.
? Não há nenhuma instalação física, funcionário ou interesses lá ? disse o ministro após participar de audiência pública na Comissão da Amazônia da Câmara dos Deputados.
Para ele, a atitude de Correa não deve prejudicar o processo de cooperação dos países da América Latina.
? Temos que continuar com a nossa luta de integração e cooperação da região. O Brasil tem suas responsabilidades e está perfeitamente entendido com a Venezuela, Argentina e Paraguai ? afirmou Lobão.
Em relação à possibilidade de expulsão também da Petrobras, o ministro disse que Correa “é um presidente de um país soberano e pode fazer o que quiser”. No entanto, lembrou que a estatal está ajudando o Equador a explorar dois blocos de petróleo e na construção de um oleoduto.
? A Petrobras não está tendo lucros, está lá para ajudar, mas se não for bem-vinda deve haver uma solução civilizada ? argumentou o ministro Edison Lobão.