? Os Estados Unidos vão ter que fazer uma grande ajuste e não continuar a viver da poupança dos outros. Isso não é um problema para o Brasil, porque nossas exportações são extremamente diversificadas. Em geral, a liquidez mundial secará e nós teremos que andar com as nossas próprias pernas. Mas isso é bom, é a instigação para a reconstrução do Brasil. As soluções fáceis desaparecerão ? argumentou.
O ministro defende que o Brasil dedique esforços à qualificação de suas pequenas e médias empresas, inclusive com possíveis parcerias com os EUA voltadas para a modernização tecnológica do setor.
? Não podemos pensar pelo viés de um neomercantilismo em que o objetivo é simplesmente exportar mais. Temos que evitar imaginar que o país será mais próspero se virar uma combinação de grande fazenda, grande mina e uma montadora média. Isso não presta para o Brasil e é a aposta em trabalho barato ? afirmou Unger.
Ele disse ainda que vê este momento histórico da posse de Obama “como um grande momento para o Brasil”.