Os empresários ouviram o ministro dizer que a economia está sólida. Cresce menos, mas de forma sustentável. Ele disse também que a inflação está controlada e manter isso é questão de honra. Sobre o dólar, afirmou que o governo pode agir de novo para tentar conter a queda da moeda norte-americana.
Guido Mantega também comentou o desempenho do superávit primário do governo federal. No primeiro semestre, foi de R$ 55, 5 bilhões, mais que o dobro do mesmo período no ano passado. Só em junho, a economia do governo para pagar os juros da dívida passou de R$ 10 bilhões. Segundo o ministro, a situação fiscal do Brasil está confortável.
O ministro também ouviu reivindicações dos empresários. Eles cobraram mais agilidade do governo na adoção de medidas para diminuir os impostos no país.
Mantega respondeu ainda que reduzir impostos é prioridade. Entre os problemas mais urgentes estão o ICMS cobrado pelos Estados e a desoneração da folha de pagamento das empresas. O ministro afirmou que, ainda este ano, deve haver uma solução pelo menos para esses dois tributos.
Sobre o cenário internacional, Mantega avaliou que os países desenvolvidos ainda não se recuperaram da crise de 2008 e considerou que seria uma insensatez o Congresso americano não aprovar o aumento do teto da dívida do país. Ainda assim, o ministro garantiu que o Brasil está preparado para enfrentar as consequências.