Após a conversa, o ministro prometeu analisar o caso e disse que, se necessário, poderá revogar a portaria de criação da reserva indígena de Mato Preto, que abrange os municípios de Getúlio Vargas, Erechim e Erebango.
Segundo Rodinei Candeia, há uma suspeita de fraudes em laudos antropológicos que poderiam beneficiar a comunidade indígena. Caso os 4.230 hectares demarcados sejam destinados ao assentamento de índios guaranis, cerca de 300 famílias de agricultores podem ficar desalojadas.
O procurador Rodinei Candeia voltará a Brasília na próxima semana para entregar ao ministro mais dados técnicos com o objetivo de reforçar a necessidade de desconstituição do laudo feito pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A expectativa é de que em 10 dias haja uma resposta definitiva por parte do Ministério da Justiça.
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