? O presidente vai pensar, ainda está analisando. Porém, a nossa posição foi de que se mantivesse o veto, por questões de manter a solidez orçamentária do governo, pensando nos gastos públicos ? defendeu Mantega.
Segundo Bernardo, o governo estuda uma alternativa para o veto ao reajuste de 7,7%.
? Ficou muito difícil, porque se ele vetar, não poderá fazer outro reajuste, vamos ter de ver qual é a alternativa para resolver esse problema. Temos de dar um reajuste, porém, não pode ser tudo isso que o Congresso está propondo ? afirmou Bernardo.
O ministro da Fazenda ressaltou a importância de deixar as finanças públicas em situação sólida para os próximos governos.
Fator previdenciário
Além do veto ao reajuste de 7,7% para as aposentadorias acima de um salário mínimo, os ministros da Fazenda e do Planejamento defenderam o veto ao fim do fator previdenciário, aprovado no Congresso Nacional. De acordo com Bernardo, a extinção do fator previdenciário será vetada pelo presidente Lula. No entanto, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, informou que o presidente ouviu a exposição dos ministros da área econômica, sem decidir sobre os dois temas.
? Qualquer decisão que o presidente venha a tomar vai ser uma decisão que cumpre a responsabilidade fiscal. O presidente não vai permitir que qualquer clima eleitoral ou qualquer proposta de qualquer setor da sociedade venha a comprometer a estabilidade fiscal do país ? disse Padilha.