Para os ativistas, o encontro serviu para “sensibilizar o governo” e entregar um abaixo assinado com 1,3 milhão de assinaturas. Uma nova reunião deve ocorrer em fevereiro, desta vez com a presença de técnicos dos dois lados. Segundo o grupo, o governo tentou convencê-los da importância da usina, mas não conseguiu. Os ministros também informaram que não seria possível interromper a obra.
Maroni minimizou os argumentos usados por pessoas favoráveis à usina, como a necessidade de o país investir em hidrelétricas para garantir energia para sustentar o crescimento da economia.
– São falácias que são criadas e que acabam virando verdade. O governo poderia aproveitar melhor as hidrelétricas já existentes – afirma.
O ator também criticou o vídeo postado na internet por universitários da Unicamp, que defendem Belo Monte e contestam os argumentos do Gota D’Água.
– Esses universitários da Unicamp são futuros engenheiros civis, engenheiros de hidrelétrica. Foram orientados por um professor que presta serviço para a prefeitura de Campinas e outras duas prefeituras. Há um interesse particular muito grande nesse vídeo – aponta.
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