Em 2012, foram recolhidas mais de 37 mil toneladas de embalagens e a expectativa é que, este ano, o sistema recolha 40 mil toneladas. A cadeia tornou-se obrigatória há 10 anos, envolvendo a responsabilidade de todos os agentes, desde os fabricantes das embalagens, responsáveis pela reciclagem ou destruição da embalagem, até os comerciantes, que têm de estocar o produto para o recolhimento, e o agricultor, que tem a obrigação de devolver a embalagem nos postos de venda do produto.
A agenda da delegação de Moçambique, que prevê compromissos até o próximo dia 8, começa no Paraná, onde os africanos vão visitar a central de recebimento de embalagens vazias de Francisco Beltrão. No local, ocorre a devolução e o recebimento de embalagens lavadas e não lavadas, a inspeção, a classificação do material, a emissão de comprovante de devolução, a separação das embalagens por tipo, a compactação e a emissão de ordem de coleta.
Ao longo da semana, as autoridades moçambicanas também vão acompanhar o trabalho de outra central em Rondonópolis, Mato Grosso, e a fábrica de transformação de plástico do InPEV, instituto que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas, em Taubaté, São Paulo, onde é encerrado o ciclo de vida das embalagens de defensivos agrícolas pós-consumo.