Foram quase dois mil quilômetros quadrados de floresta que deixaram de existir entre 2008 e 2009. O levantamento anterior apontava média anual de 0,28% de desmatamento, enquanto agora a taxa é de 0,23%.
? É um dado melhor porque diminui o ritmo em relação a 2002 e 2008, mas ainda é importante que a gente tenha iniciativa de sustentabilidade, de recuperação, manejo adequado da Caatinga, para não perder esse bioma que é único no planeta e estratégico para qualidade de vida no nosso país ? ressalta a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
A principal causa da devastação é a extração ilegal da mata nativa, transformada em lenha e carvão vegetal. Bahia, Ceará e Piauí foram os Estados que mais desmataram no período.
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Uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e a Caixa Econômica Federal vai destinar R$ 6 milhões a projetos que promovam o uso sustentável dos recursos naturais na Caatinga.
Durante a divulgação dos dados, a ministra falou sobre a expectativa de votar o Código Florestal no Senado o quanto antes.
? A disposição do governo, ministérios do Meio Ambiente e Agricultura é de debater, ter um diálogo no Senado. Acreditamos que seremos exitosos e teremos a construção de um novo passo para ter um novo código sólido, com segurança jurídica que reconheça as questões que devam ser aperfeiçoadas do passado, mas que principalmente olhe para condições de sustentabilidade do futuro do Brasil.
