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Moderfrota terá boa demanda com alta das commodities, diz Anfavea

De acordo com associação de fabricantes, governo já informou o setor que as montadoras podem fazer seus pedidos de recursos a partir desta terça-feira, dia 7

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, disse nesta segunda-feira, dia 6, que, com o aumento dos preços das commodities, a expectativa é de que haja uma “boa demanda” por recursos da linha de financiamento do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo ele, o governo já informou o setor que as montadoras podem fazer seus pedidos de recursos a partir desta terça-feira, dia 7. Os recursos disponíveis para a linha, estimados em torno de R$ 5 bilhões, começariam a ser aplicados a partir de 1º de julho, quando começa o ano-safra 2016/2017, pelo período de um ano. 

A Anfavea divulgou que as vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias no atacado atingiram 3.444 unidades em maio, queda de 16,9% na comparação com igual mês do ano passado, mas crescimento de 19,3% ante abril. No acumulado do ano, a queda é de 36% ante igual período de 2015.

Desoneração

Megale afirmou também que não pretende pedir desonerações de impostos ao novo governo, mas sim uma maior previsibilidade para os negócios das empresas, citando como exemplo a estabilidade das regras estabelecidas para as linhas de financiamento voltadas a máquinas agrícolas e caminhões.

A primeira conversa da associação com o governo deve ocorrer nesta semana, na terça-feira, 7, ou quarta-feira, 8, disse Megale. Segundo ele, o principal objetivo do encontro é apresentar o cenário atual do setor ao novo ministro da Indústria, do Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. Sobre algum possível pedido de incentivo fiscal, Megale reforçou que “não há nenhuma demanda nesse sentido”.

Megale afirmou que o governo de Michel Temer tem demonstrado comprometimento em realizar “correções” na economia brasileira. “Mas é prematuro para fazer uma avaliação”, disse o empresário. “O que espero é que haja uma estabilidade da equipe econômica”, acrescentou, negando em seguida que a possível volta de Dilma Rousseff ao comando do governo seja algo necessariamente ruim para o setor.

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