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Monitoramento constante é a principal recomendação para conter a Helicoverpa armigera, diz pesquisador

Embrapa aponta que a aplicação de inseticida não deve ser uma ação preventiva, e sim, curativaO pesquisador da Embrapa Soja de Londrina (PR) Adeney de Freitas Bueno, especialista em manejos de pragas em soja, afirmou nesta terça, dia 4, em entrevista ao programa Mercado e Companhia, que o monitoramento é a principal recomendação para lidar com a Helicoverpa armigera nas lavouras. Como a praga ainda é recente no país, muitos produtores de soja, milho e algodão ainda não possuem a orientação correta de como salvar a plantação da doença.

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– O problema da helicoverpa não é maior do que o do percevejo e o de outras pragas existentes. Entretanto, por ser recente no país, principalmente a Helicoperva armigera, que surgiu no último ano, causa preocupações pelo desconhecimento em como manejá-la.

Segundo Bueno, o primeiro passo é realizar o monitoramento, contando o número de insetos, e o segundo é detectar a praga corretamente para o uso devido do inseticida. Os defensivos contra a Helicoverpa armigera ainda estão em proceso de registro no país, mas, de acordo com o especialista, “muito em breve, os produtores terão novidades para o manejo”.

– O produtor não deve aplicar inseticida em uma ação preventiva. O controle de pragas é sempre curativo. É preciso detectar, identificar a praga corretamente para escolher qual o inseticida mais propício e qual o melhor momento para fazer o controle. É importante que o produtor de soja não confunda as lagartas e as separe- acrescentou o pesquisador.

A Embrapa disponibiliza um documento contendo informações sobre o manejo emergencial de helicoverpa em lavouras de diferentes culturas. Acesse aqui.

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