De acordo com a empresa, os agricultores que preferirem uma solução imediata e definitiva podem assinar uma nova versão simplificada do termo de quitação geral. Os produtores que assinaram a primeira versão do termo poderão mantê-la, encerrá-la ou substituí-la pelo novo documento, que está disponível no site da Monsanto.
Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a Monsanto não tem o direito de prorrogar a patente da soja transgênica. Na última quarta, dia 20, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se posicionou contrária aos acordos individuais propostos pela Monsanto aos produtores de soja.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e os Sindicatos Rurais de Mato Grosso consideram que “a nova postura da multinacional foi acertada e coerente, tendo em vista que a patente da RR1 está vencida desde 2010”.
As entidades seguirá com a ação judicial para ressarcimento, em dobro, dos valores pagos indevidamente pelos produtores, de acordo com a Aprosoja. A associação esclareceu, ainda, que aqueles que assinaram qualquer acordo com a Monsanto podem cancelá-lo a qualquer momento.