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Mosca branca impede plantio da segunda safra de feijão em SP

Perigo é quase imperceptível: uma mosquinha, que mede menos de dois milímetros, mas é capaz de espalhar um vírus mortalProdutores de feijão do sudoeste paulista estão deixando de plantar a segunda safra do grão, a chamada safra das secas. O motivo é uma doença causada pela mosca branca, que torna a planta improdutiva. A região é responsável por mais de 60% da produção no Estado.

O perigo é quase imperceptível: uma mosquinha, que mede menos de dois milímetros, mas é capaz de espalhar um vírus mortal para diversas culturas agrícolas. No feijão, a doença causada pela mosca branca se chama mosaico dourado e deixa as folhas enrugadas e cheias de manchas amarelas. Porém, o pior problema é que ela torna a planta improdutiva.

O problema da mosca branca se agravou, e muito, na região sudoeste paulista, uma das mais tradicionais produtoras de feijão do Estado. Tanto é que há pelo menos três anos, a chamada safra das secas, que ocorre entre janeiro e maio, não é mais plantada no local.

O último levantamento da Secretaria de Agricultura mostrou que, entre 2007 e 2008, eram mais de 68 mil hectares plantados na região, o que equivale a 66% da área de feijão de São Paulo.

Durante o verão, a mosca se multiplica e contrai o vírus em culturas como a soja. Quando chega o período da seca, época da segunda safra do feijão, o inseto age, espalhando a doença. A saída para o problema poderia estar na pesquisa. Porém, Sergio Carbonell, especialista da IAC, que trabalha com melhoramento genético de feijão há 15 anos, explica que não existe material resistente ao mosaico.

Preocupados, os produtores buscam alternativas em Dias de Campo, como o que ocorreu esta semana em Capão Bonito (SP). Ali, podem ver na prática o desempenho de sementes com tratamento especial. Além de observar a diferença entre variedades comuns e outras com algum nível tolerância à mosca branca.

O produtor de feijão Geraldo Yokotobi se considera privilegiado. Na cidade dele, em Pilar do Sul, o mosaico ainda não é considerado praga. O agricultor tem conseguido semear 200 hectares de feijão. Porém, já chegou a ter até 30% de perdas por causa da doença.

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