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Mosca da fruta preocupa exportadores de frutas do Vale do São Francisco

Praga pode prejudicar a qualidade das frutas, principalmente manga e uva, que são as mais vendidas para o mercado internacionalExportadores de frutas do Vale do São Francisco, que margeia rio de mesmo nome nos Estados de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, estão preocupados com infestação dos pomares pela mosca da fruta. A praga pode prejudicar a qualidade das frutas, principalmente manga e uva, que são as mais vendidas para o mercado internacional, informa a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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Uma lista de solicitações foi entregue nesta semana pelo setor ao ministro da Agricultura, Neri Geller. As reivindicações incluem principalmente medidas preventivas, como a destinação imediata de recursos ao controle químico para redução “brusca” da incidência desta praga. A ideia é dar “tratamento de choque” ao problema dos insetos, com técnicas de manejo da produção, contratação de fiscais sanitários para a região, e a criação de um fundo para financiar as ações de controle da praga, informou o assessor técnico da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Eduardo Brandão Costa.

A fruticultura no Vale do São Francisco, tradicional no país, proporciona cerca de 240 mil empregos diretos e responde por quase 100% da uva e 90% da manga exportadas, além de ser responsável pela produção de 15% dos vinhos nacionais. O faturamento com essas culturas alcança cerca de R$ 2 bilhões ao ano, dos quais R$ 440 milhões são relativos às exportações de uva e manga. São aproximadamente 120 mil hectares irrigados entre Bahia e Pernambuco, onde anualmente são produzidos perto de um milhão de toneladas de frutas.

– Já houve o problema da Índia, que teve as exportações de manga para a União Europeia suspensas. Se o Brasil não agir rápido, terá as mesmas dificuldades – disse o diretor Comercial da Associação Brasileira de Produtores Exportadores de Frutas (Abrafrutas), Paulo Dantas.

– A mosca das frutas é um problema mundial que gera prejuízo de US$ 20 bilhões por ano – acrescentou o pesquisador e diretor executivo da Moscamed Brasil, Jair Fernandes

Geller informou que o ministério está discutindo com a Casa Civil a liberação mais rápida do registro de agroquímicos. Ele determinou à Secretaria de Defesa Agropecuária que analise os outros pedidos do setor. 

Agência Estado
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