Nesta quinta-feira, 9, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, acompanhado dos Ministros Chefe da Casa Civil, Braga Netto, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, das Comunicações, Fabio Faria, do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, realizou reunião virtual com representantes de fundos de investimentos estrangeiros. O encontro foi motivado por uma carta que o governo recebeu desse segmento na qual manifestaram preocupações relacionadas ao desmatamento na Amazônia.
Na ocasião, Mourão expôs dados relativos à geografia e ao uso do solo na Amazônia para e a reativação do Conselho Nacional da Amazônia Legal – do qual o vice-presidente é titular – e o lançamento da Operação Verde Brasil 2, conjunto de ações para combater crimes ambientais como desmatamento ilegal e focos de incêndio na Amazônia Legal.
“Reafirmamos nosso compromisso em combater o desmatamento ilegal e promover atividades econômicas sustentáveis na região. O Conselho da Amazônia acompanha a execução das ações imediatas anunciadas em sua primeira reunião e trabalha na elaboração de um plano estratégico, com previsão de metas de médio e longo prazo, articuladas em torno dos objetivos de preservar, proteger e desenvolver de modo sustentável a Amazônia”, afirma Hamilton Mourão.
Lançada no dia 11 de maio, a Operação Verde Brasil 2 permitiu o emprego das Forças Armadas no suporte logístico e de segurança para a atuação fiscalizatória das agências ambientais contra o desmatamento e as queimadas florestais. O governo pretende, ainda, fortalecer as agências ambientais.
“Todas as nossas medidas de combate ao desmatamento estarão articuladas a um plano de desenvolvimento sustentável para oferecer alternativas de emprego e renda para a população local e alcançar maior preservação do bioma no longo prazo”, enfatizou Mourão.
O governo informou aos investidores que está negociando acordos comerciais de última geração com vários parceiros – entre eles UE, EFTA e Canadá – que reafirmam os compromissos internacionais do brasil em termos de desenvolvimento sustentável e respeito aos direitos humanos, incluindo os das populações indígenas. Além disso, recordou que o ingresso do Brasil na OCDE, uma vez efetivado, implicará a adesão do Brasil aos padrões ambientais daquela Organização.