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As manifestações começaram há duas semanas, no interior de São Paulo, reunindo 3.500 pessoas. De acordo com os organizadores, os atos serão interrompidos durante a Copa do Mundo, mas serão retomados se o governo não acenar com medidas concretas para reverter a situação.
─ A situação é tão grave que empresas de bens de capital voltadas para o setor registram, desde 2010, queda de 50% no faturamento, com perda de mais de 50 mil postos de trabalho ─ disse o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), um dos líderes da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético.
Segundo ele, vários municípios que têm a economia calcada nas atividades canavieiras estão com a arrecadação menor, causando forte deterioração no comércio e serviços, com impacto crescente na saúde pública. Segundo o movimento, desde a crise do crédito de 2008, mais de 40 usinas já fecharam as portas.
O Pró-Etanol reivindica maior competitividade do etanol ante a gasolina, subsidiada; aumento do teto da mistura de anidro na gasolina, de 25% para 27,5%; incentivo à co-geração de energia elétrica a partir da biomassa de cana; e incentivo à inovação para deixar os motores movidos a etanol mais eficientes.