– O problema é o dia seguinte à sanção. Não posso levar a uma situação em que a lei não seja aplicável – salienta a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que discute o alcance do veto com Dilma.
Derrotado na votação da Câmara, o Planalto deseja recuperar o texto aprovado no Senado no final de 2011. Para tanto, seria necessário vetar as 21 alterações feitas pela Câmara, equacionando as resistências dos ruralistas para evitar uma derrubada do veto no Congresso. Responsável pela articulação política com os parlamentares, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, garantiu que haverá modificações, mas evita se comprometer.
– A tendência é de que haja vetos. Agora, em que artigos, qual é o alcance, obviamente, isso é uma decisão soberana da presidente – despistou.
Nas redes sociais, cresce a adesão ao movimento Veta Dilma. Os usuários pedem que a presidente cumpra a promessa feita ainda na campanha de 2010, quando assegurou que não permitiria anistia a desmatadores. Na noite de terça, dia 8, o Greenpeace projetou o slogan Veta Dilma na fachada do Congresso.
Na semana passada, a atriz Camila Pitanga quebrou o protocolo durante cerimônia no Rio de Janeiro e pediu a Dilma, presente à solenidade, que vetasse o Código.