Cerca de 1,5 mil militantes ligados a diversos movimentos sociais invadiram na manhã de hoje, dia 2, a sede da empresa DuPont Pioneer, no município de Catalão, Goiás, em protesto contra a produção e venda de sementes geneticamente modificadas.
O grupo é composto por pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Levante Popular da Juventude, MOTU e Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM).
– Os impactos do capital pela ação das grandes transnacionais em nossos territórios, com uso intensivo de transgênicos e agrotóxicos, tem destruído a vida no campo – afirmou Valdir Misnerovicz, da coordenação do MST, ao site do grupo.
Em nota, a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) repudiou a ação, dizendo que ela é “irresponsável e danosa aos interesses do nosso país” por causar prejuízo à pesquisa tecnológica.
– Confiamos que a justiça brasileira saberá, com a urgência que a situação exige, punir os culpados e restaurar os direitos daqueles que investem, pagam impostos e geram empregos no país – diz a entidade.
Ela informou que a DuPont suspendeu as atividades desenvolvidas no local, para garantir a segurança dos trabalhadores, e que está avaliando os prejuízos causados pela invasão.