Na madrugada desta quarta, dia 26, o Movimento Sem Terra (MST) invadiu uma área no Rio Grande do Norte ligada ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves e um complexo de fazendas com 700 hectares em Minas Gerais, de propriedade do empresário Eike Batista.
De acordo com o movimento, a cobrança é pela realização de um Programa de Reforma Agrária Popular.
Desde a última terça, dia 25, o MST se mobiliza ocupando as terras ligadas a Michel Temer (em São Paulo), Blairo Maggi (no Mato Grosso), Ricardo Teixeira (no Rio de Janeiro) e Ciro Nogueira (no Piauí).
“Essas terras obtidas ou envolvidas nos esquemas de corrupção precisam ser confiscadas e destinadas a famílias Sem Terra, para que elas tenham trabalho e produzam alimentos pro campo e pra cidade”, declara Gilmar Mauro, da direção do MST. Outras duas propriedades foram ocupadas também nos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná.
Além de terras, o MST invadiu nesta quarta o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Maranhão e em Pernambuco. O órgão havia sido ocupado ontem também em Sergipe e na Bahia. Ainda no Maranhão, o Movimento realizou na terça uma manifestação bloqueando a entrada da Base Militar de Alcântara, contra sua entrega para os Estados Unidos.