De acordo com o MST, a fazenda teria sido comprada de maneira ilegal em 2005, porque seria uma área pertencente ao Estado. Ulisses Manaças, integrante da direção do movimento no Pará, disse que a ocupação não tem prazo para terminar e que nesta sexta pela manhã apareceram grupos armados, que se diziam seguranças da fazenda, dando tiros para o alto.
Conforme as lideranças do grupo, a ação é parte da Jornada de Lutas por Reforma Agrária, que o movimento realiza pelo Dia do Trabalhador Rural, comemorado neste dia 25 de julho. A jornada tem como objetivo denunciar a demora na criação de assentamentos, além de promessas não cumpridas pelo governo.
Os trabalhadores também se manifestam contra a criminalização dos movimentos sociais, o que, segundo eles, vem ocorrendo especialmente no Rio Grande do Sul e no Pará.