O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o mundo está longe de alcançar suas metas climáticas, e apelou que os países aproveitem a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, também conhecida como COP26, para avançar nesta frente.
“No momento, ainda estamos aquém. Não há mais tempo para ficar para trás ou sentar em cima do muro ou discutir entre nós”, disse Biden à COP26 em Glasgow. “Nenhum de nós pode escapar do pior que ainda está por vir se não conseguirmos aproveitar este momento”, afirmou. ”
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A mudança climática já está destruindo o mundo, não é uma ameaça hipotética”, disse ele, citando que custa às nações trilhões de dólares, em meio a inundações, tempestades, incêndios e perdas de plantações em várias partes do mundo.
“Na crescente catástrofe, acredito que há uma oportunidade incrível, não apenas para os Estados Unidos, mas para todos os países. Estamos em um ponto de inflexão na história mundial. Temos a habilidade de investir em nós mesmos e construir um futuro com energia limpa e no processo criar muitos de empregos e oportunidades”, de acordo com o presidente norte-americano.
“Esta é a década decisiva, e nos dá a oportunidade de nos provarmos. Podemos manter a meta de limitar o aquecimento global para apenas 1,5 graus Celsius se estivermos juntos, se nos comprometermos em fazer nossa parte com determinação e ambição. A COP26 é sobre isso”, disse Biden.
Mais cedo, a administração de Biden anunciou um plano com estratégias para alcançar sua meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em de 50% a 52% até 2030, em comparação com os níveis de 2005; alcançar um setor de energia 100% livre de poluição de carbono até 2035; e alcançar uma economia líquida zero até o mais tardar em 2050.
Segundo a Casa Branca, os Estados Unidos querem renovar sua liderança e restabelecer sua posição para enfrentar a crise climática em casa e no exterior, citando que, no primeiro dia de mandato, Biden voltou a aderir ao Acordo de Paris.
Entre as medidas listadas no plano, o governo disse que trabalhará com o Congresso norte-americano para fornecer US$ 3 bilhões até o ano fiscal de 2024 em financiamento para ajudar as nações mais vulneráveis na adaptação das consequências das mudanças climáticas em todo o mundo.
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