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Município aposta em irrigação da soja e quase dobra produtividade

Produtores conseguem colher uma média de 90 sacas de soja por hectare. Claro, que além de muitos rios, manejo da água de chuvas facilita o uso de pivôs

André Anelli, de Avaré (SP)
Nesta safra, muitos produtores tiveram que atrasar o plantio da soja, devido a falta de chuvas. Entretanto, os agricultores que investiram em pivôs para irrigação não só garantiram a semeadura da soja na janela ideal, como também a sucessão do milho. Além disso, o resultado no uso desta tecnologia é quase o dobro da produtividade.

Em Avaré, no interior de São Paulo, a irrigação ainda é uma prática pouco usada, mas que tem rendido bons resultados a quem utiliza. na última safra, quem irrigou conseguiu 90 sacas de soja, em média, por hectare. “Esta boa produtividade é garantida com irrigação complementar às chuvas, evitando o excesso de umidade. A partir do momento que os indicadores no solo mostram a necessidade de água, nós fazemos irrigações de 8 a 10 milímetros”, diz o produtor Luiz Fernando Doneux Júnior.

Dos 250 produtores de cereais de Avaré, apenas 20, aproximadamente, possuem tecnologia de irrigação por pivô. Isso totaliza 1.500 hectares de área irrigada, que deve saltar para 4 mil, nos próximos anos, por conta da abundância de água na região.

“A nossa região é muito bem servida de água. Temos muitos rios e córregos. E a maneira como estamos conduzindo o assunto da tecnologia de irrigação, conseguindo acumular água de chuva e favorecer as nascentes,não vamos ter problema de água aqui na nossa região”, diz o secretário de agricultura de Avaré, Ronaldo Vilas Boas.

Avaré espera se tornar um novo polo na produção de grãos sob irrigação, como o município vizinho, Holambra, onde dois terços da área agricultável são irrigados. “O uso da tecnologia da irrigação traz uma segurança muito grande para o agricultor, aumenta a produtividade e também a renda do produtor. Isso traz retorno para o nosso comércio, aquece as vendas da área de agricultura, tratores, implementos, tudo isso se reverte para a cidade, com o uso dessa tecnologia”, finaliza Vilas Boas.

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