Na região, anualmente, pelo menos 150 toneladas de chapas de aço são transformadas em equipamentos. Do total, apenas 20% da produção vai para o Exterior. O restante tem venda garantida no Brasil. E o pós-colheita deve ganhar novo fôlego com linhas de financiamento para pequenos agricultores. O Programa Mais Alimento está estimulando a compra de equipamentos a partir de R$ 130 mil.
? Com esse valor é possível investir em pequenas estruturas, como moega, recepção e um sistema de armazenagem, com pequenos silos. As empresas estão começando a se adaptar a isso e já existem projetos ? ressalta Edson Schäfer, diretor da empresa Joscil.
Adquirir os equipamentos é uma forma de investimento, já que, com a estrutura formada, poupa-se em aluguel de máquinas e locais para armazenagem dos grãos, por exemplo.
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? A partir de 500 hectares já é viável investimentos em armazéns, com prazos estendidos para pagar em três ou quatros anos ? explica o presidente da Associação Centro de Inovação Tecnológica, de Panambi, Hardi Reinke.
De acordo com empresários da área, o avanço poderia ser maior se as grandes linhas de créditos chegassem até as cerealistas, cooperativas e produtores. E o tema está no centro dos debates, em Panambi, que sedia desde terça, dia 17, a 5ª Tecnopós, que se encerra nesta quinta.
