Um novo estudo publicado no Journal of Renewable and Sustainable Energy demonstrou que a adição de nanopartículas de óxido de alumínio é capaz de melhorar o rendimento e a combustão do biodiesel. Outra vantagem é menor emissão de poluentes.
O óxido de alumínio (Al2O3), também conhecido como alumina, é o principal componente da bauxita. De acordo com o estudo, as nanopartículas utilizadas no estudo, com diâmetro médio de 51 nanômetros, têm elevada proporção entre superfície e volume. Isso resulta em mais superfícies reativas, permitindo que as nanopartículas atuem mais eficientemente como catalisadores químicos, aumentando a combustão.
A presença das nanopartículas também aumenta a mistura entre combustível e ar, levando a uma queima mais eficiente.
No estudo, J. Sadhik Basha e R. B. Anand, do Instituto Nacional de Tecnologia de Tiruchirappalli, na Índia, usaram inicialmente um agitador mecânico para criar uma emulsão que consistia de biodiesel de pinhão- manso (Jatropha curcas), água e um surfactante, misturados com diferentes proporções de nanopartículas de óxido de alumínio.
Segundo os cientistas, além de melhorar o rendimento em comparação com o biodiesel comum, a mistura resultou na emissão de quantidades significativamente menores de óxido de nitrogênio e de monóxido de carbono.
Os pesquisadores indianos testam no momento outros tipos de nanopartículas e nanotubos de carbono, além de investigar os efeitos dos aditivos microscópicos na lubrificação e nos sistemas de resfriamento dos motores. Leia o artigo Role of nano-additive blended biodiesel emulsion fuel on the working characteristics of a diesel engine.