– Definitivamente não há uma queda-de-braço entre a Petrobras e seu controlador. O que existe é uma relação de trabalho extremamente técnica – disse Graça Foster. A executiva falou ainda que a relação de paridade entre preços internacionais e valores do mercado interno não está 100% atingida, mas não avaliou quando esse objetivo poderia ser alcançado.
Graça também foi questionada sobre a possibilidade de haver desabastecimento futuro de combustíveis no mercado brasileiro, e afirmou não haver nenhuma possibilidade de a Petrobras e a BR Distribuidora – braço de distribuição – não abastecerem o mercado local.
– A Petrobras não deixará faltar combustível. Mas precisamos lembrar que temos mais de 150 empresas distribuidoras de combustíveis. Respondemos por BR Distribuidora e por suprimento (pela Petrobras) – destacou.
Na visão da executiva, problemas pontuais de abastecimento em regiões como o Amapá foram ocasionados por ineficiência operacional de outras empresas.
– O que houve foi um planejamento indevido de uma distribuidora. O mercado está aquecido e não se pode bobear. Não é possível pecar no planejamento – disse.